segunda-feira, 16 de junho de 2008
Entrada para raros
Cá estava eu fuçando minhas fotos de uns tempos atrás (e que passado que condena, viu?) e achei essa aqui do dia 30 de setembro de 2007. Pode não ser tão velha assim, mas de lá pra cá tanta coisa aconteceu que parece que isso aconteceu a uma eternidade. Aí foi em um show d'O Teatro Mágico, aqui em SSA, que eu fui com Luísa. Tudo bem que nenhuma de nós estamos tão gatinhas assim, mas é só pra lembrar desse show que foi realmente MÁGICO.
domingo, 27 de abril de 2008
Querer
Da vida, quero diversão. Da música, quero solos de guitarra, viradas de bateria e batidas de violão. Do português quero o latim. Quero que o roxo seja a mistura do cinza com o amarelo. Quero que a pimenta não arda, e sim adoce minha boca. Quero que o mar invada o meu quarto, para assim, acordar com o barulho das ondas. Quero a voz de Jack Johnson no lugar da voz da professora de Espanhol. Quero ser a mistura da música, com o divertimento, a filosofia e uma pitada de sal. Mas eu sou eu, Nicuri é o diabo.
terça-feira, 15 de abril de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
domingo, 30 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
Amizade canina
Ele é preguiçoso, ele é dengoso, barulhento, briguento, pidão e magrelo. Ao mesmo tempo ele é alegre, feliz, brincalhão, carinhoso.. ah ! tenho que citar o dengoso denovo. Várias vezes, na realidade. Ele é o companheiro que qualquer um precisa para ter os dias alegres. Ele que morre de ciúmes da minha mãe, morre de vontade de comer o presunto do meu pão na hora do jantar, morre de saudades do meu irmão. Ele que vem com uma cara de "o que foi?" quando eu estou chorando e começa a esfregar a cara no meu joelho. Ele que vem com a língua para fora, orelhas levantadas e carinha de sapeca pedir para eu brincar com ele. Ele é O CÃO, ele é o Bingo.
sexta-feira, 14 de março de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
Internet
Bom, eu adoro de paixão a internet, mas o mundo virtual é tão complexo quanto o real; ali, tá cheio de pessoas legais, momentos de diversão e também gente mal intencionada e perigos. E com um agravante: A gente não olha no olho de quem está do outro lado. A verdade é que muita gente aproveita para puxar os outros pra baixo. Estava eu lendo a Capricho desta quinzena (Não é só futilidade que você encontra lá não!) e me deparei com uma reportagem super interessante sobre um menino, Vinícius, que se suicidou influenciado por supostos "amigos" virtuais.
Antes de começar a morrer, Vinícius, um gaúcho de 16 anos, deixou ao lado do computador um CD com algumas de suas músicas. Compor letras e melodias era o seu jeito de aliviar a dor imensa que sentia. Tão grande, tão forte que, algumas vezes, tirava sua vontade de viver. Era isso que ele dizia nas conversas que tinha na internet, sempre com o nick de Yoñlu. Foi também no mundo virtual que, no auge do desespero, Yoñlu buscou todas as informações de que precisava. Entre elas, a melhor forma de morrer.
Todo o processo foi lento e planejado. Vinícius pediu para os pais saírem de casa naquele dia para que ele pudesse dar um churrasco para os amigos. Sozinho, começou a preparar o ritual de sua morte: escreveu uma carta, gravou o CD, preparou a brasa que o deixaria intoxicado e entrou na net. Lá, anunciou que iria morrer às 11 horas. Mais que isso. Contou, passo a passo, como faria para morrer. Ninguém do outro lado da tela pediu ajuda. Ninguém sequer tentou dissuadi-lo. Ao contrário. Quando Vinícius tinha dúvidas - como suportar o calor do banheiro escaldante, por exemplo -, seus amigos virtuais respondiam prontamente. E assim, Vinícius documentou todo o processo do seu suicídio, até o real falecimento por asfixia, às 15:30 do dia 26 de junho de 2006.
Bom, galera, essa foi a história de um adolescente, influenciado por pessoas anônimas a se matar.
A Capricho pediu para 3 "blogueiras" escreverem uma carta para Vinícius, como se ele estivesse ainda vivo, motivando-o a viver. Um trecho de uma das cartas me tocou bastante:
" A vida é um fluxo. Deixe ela fluir. Feche os olhos, ouça a melodia do seu coração, uma batida do pulso. Imagine o sangue fluindo entre suas veias como o rio flui para o mar. Respire fundo, sinta o oxigênio entrando, na insistência de recomeçar. Seja seu próprio motivo. Enxugue esse olho cheio de água com suas próprias mãos. Não é maravilhoso mexer seus dedos? Dance. Dance porque você pode. Acorde enquanto você pode, da maneira que for. Viva enquanto lhe é permitido. A morte, ao contrário da vida, que é capaz de ter vírgulas, parágrafos e exclamações a cada novo dia, é um ponto final. " - Carta de Ana Raquel para Vinícius.
Depois de ler isso, independente de ser reportagem de uma revista para jovens, aprendi a dar mais valor a vida.
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